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Pneus podem ser base de muros de contenção em encostas no país

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Construir sem aborrecimentos, com tecnologia e de bem com o planeta

Tijolos, montes de areia e pedra e muito aborrecimento com pedreiros atrasados, erros de cálculos de material e desperdício de tempo e dinheiro.
Este é o cenário previsto para quem quer construir a casa ou o prédio comercial com a velha alvenaria. Mas isso está acabando graças às novas tecnologias de construção, entre as quais, os Light Steel Frame, muito comum nos Estados Unidos, Japão e Europa, o sistema é composto por perfis leves de aço galvanizado, que podem ser fechados por placas cimentícias, por painéis de tiras de madeira orientadas (Oriented Strand Board, ou OSB) ou por placas de gesso acartonado. Tecnicamente a definição para o Sistema Light Steel Framing (LSF) é: Frame é o esqueleto estrutural projetado para dar forma e suportar a edificação, sendo composto por elementos leves – os perfis formados a frio (PFF) e Framing é o processo pelo qual se unem e vinculam esses elementos.



Além disso, entre as estruturas de revestimento há um “recheio” de lã mineral ou de PET para garantir conforto termoacústico. Conforto este, muito superior ao da tradicional alvenaria. Trata-se de uma obra onde a industrialização permite a racionalização e a ausência de erros, o que poupa entulhos e sujeira.
As vantagens da construção em Light Steel Framing são muitas, se comparadas à tradicional alvenaria. “A precisão que o sistema industrializado oferece, além da velocidade da montagem, limpeza, organização do canteiro de obra e inexistência de entulhos, proporciona uma economia significativa. Sem contar a qualidade das construções que são seguras, fazem frente às intempéries da natureza, possuem manutenção fácil e a durabilidade é comprovada por construções americanas com mais de 200 anos” defende a arquiteta Heloisa Pomaro, uma das pioneiras do Light Steel Frame no Brasil e diretora da Casa Micura Steel Frame, empresa de Mogi das Cruzes/SP que atende a todo o Brasil.
O LSF avança em diversos países e tem se mostrado como uma das melhores alternativas para a construção civil atual, por se alinhar às necessidades deste século: prazos curtos, eficiência produtiva, redução de impacto ambiental, mão de obra qualificada. Tanto a indústria da construção, quanto os profissionais atentos às novas tecnologias estão procurando soluções e aderindo às
inovações tecnológicas, que vieram agregar novos elementos e soluções eficazes na busca de edificações seguras e sustentáveis.
É um processo novo e definitivo para a história da construção civil segundo a empresária Luana Carregari, diretora da Mictech Treinamentos, que há quase uma década capacita profissionais para o sistema Light Steel Framing. “Construir em alvenaria é como ignorar o tablet para usar máquina de escrever. A construção civil já tem o seu tablet, o seu smartfone“, compara a empresária.

Em tempos de crise hídrica é a melhor opção

Da água retirada de rios e aquíferos para o uso humano, cerca de 16% é destinada à construção civil. O cenário de um canteiro de obra de alvenaria prevê água correndo por todos os lados, seja no concreto, argamassas, chapiscos, rebocos ou assentamento de tijolos (que são umedecidos) até a limpeza das ferramentas de trabalho. Fora o desperdício desta água, que chega a 30% e dos demais materiais.
Em meio à nossa atual crise hídrica e com os modos e hábitos tendo de ser modificados agressivamente, os olhos do consumidor, da indústria e das construtoras estão voltados para sistemas construtivos a seco, sendo que o mais cotado é o sistema Light Steel Framing, que utiliza água somente na fundação e o restante da obra é feita a partir de produtos industrializados. A economia de água chega a 80% se compararmos com a alvenaria.

Da Redação, original R7,
Fonte: Obra24horas

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