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A Evolução dos Equipamentos de Proteção Individual durante a história

Quando pensamos na evolução dos EPI’s (Equipamento de Proteção Individual), automaticamente pensamos na era pós-revolução industrial. Mas a verdade é que essa evolução se iniciou muito antes, desde a era dos primatas até chagarmos aos dias atuais.
A época das cavernas foi considerada por muitos especialistas como o momento da história humana em que o conceito de proteção pessoal se originou. Nesse período primatas já vestiam peles de animais para se proteger de intempéries como frio e chuva e também utilizavam objetos de proteção contra predadores como pedras e lanças.


O ser humano sempre teve a necessidade de utilizar equipamentos de proteção para sobreviver, equipamentos esses que com o passar do tempo foram se aprimorando e melhorando até alcançar forma de proteção do trabalhador com as quais estamos acostumados.
Com o passar dos séculos e o surgimento das metalúrgicas, mineradoras e fundições a indústria, no período de sua revolução, foi em busca de matéria-prima em longa escala e menor custo em países da África e Ásia. Esse momento contribuiu, em muito, com o surgimento de outro grande fato histórico para a condensação em grande escala da produção de equipamentos de segurança. A Primeira Guerra mundial.
Portanto podemos dizer que a Revolução Industrial e a Primeira Guerra Mundial expuseram ao mundo a real necessidade da palavra proteção, sendo elas, diretamente responsáveis pelo grande salto na Evolução dos EPI’s.


Já no Brasil, durante o governo de Getúlio Vargas, houve o crescimento massivo industrial, e com ele, os riscos ocupacionais, o que resultou na criação a criação do Ministério do Trabalho, em 25 de novembro de 1930, fazendo surgir gradativamente departamentos, associações e órgãos regulamentadores voltados para o interesse do trabalhador, resultando no surgimento da CLT (1943), a criação do Fundacentro com o intuito de avaliar os problemas trabalhistas (1966), e a aprovação de normas regulamentando a segurança no trabalho (1978).
A Evolução dos EPIs:
Vestimentas – A fibra antichamas DuPont™ Nomex® primeira vez em 1965, em macacões de voo para a Marinha americana. Hoje, a fibra é parte integrante em trajes de voos militares e policias.
Calçados – Até meados da década de 1960, usava-se em áreas quentes um calçado denominado Chanca para proteção dos pés. Desconfortáveis e pesados, responsáveis por diversas dores e lesões, as Chancas só foram substituídas por botas de borracha muitos anos depois por invenção de índios da Amazônia que fariam experiências com látex e fogo em seus pés.
Óculos de proteção – Até a década de 80, os óculos de proteção brasileiros não tinham qualquer preocupação com conforto e design. A armação era trabalhada em metal ou acetato e as lentes, em vidro temperado. Muitas fábricas foram salvas por investir em estudos de características faciais brasileiras para criar armações próprias para os trabalhadores.
EPIs contra quedas – Podemos dizer que: de 20 anos para cá, houve uma evolução expressiva dos EPIs contra quedas. Antes, eram utilizados apenas cinturões abdominais com talabarte, sendo esses substituídos pelos cintos paraquedistas, absorvedores de impacto e trava-quedas retrátil.
Capacetes – Os elmos medievais, feitos em considerados a origem dos capacetes e constituíram uma das maiores fontes de estudo de prevenção de acidentes relacionados à impacto, choques elétricos e fontes de calor, conduzindo ao desenvolvimento de toda tecnologia aplicada nos dias de hoje.

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