O governo de Singapura, através do Conselho de Habitação e Desenvolvimento (HDB) está a desenvolver um programa pioneiro de aplicação de tecnologias de impressão 3D à construção
de edifícios. Com um financiamento próximo de 435 milhões de reais, o
programa permitirá a implementação de processos avançados de pré-fabricação aditiva.
Com cerca de 82% da população residindo em edifícios governamentais
de habitação social, a cidade-estado de Singapura possui as
características ideais para tirar o máximo partido da otimização da
construção, reabilitação, manutenção e gestão do parque imobiliário
público.
Nesse âmbito, foi fundado o Centro de Impressão 3D de Singapura, uma
spin off da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU), que visa estudar a
viabilidade da utilização da impressão 3D na execução de estruturas de
edifícios e desenvolver novas técnicas construtivas.
Em vez da impressão de um compartimento de cada vez, o que se
pretende é a execução de pisos completos através de impressoras 3D de concreto e de metal, o que reduziria drasticamente os prazos de construção
de edifícios e a extrema dependência da indústria da construção de
Singapura no know-how e mão de obra estrangeiros.
Os pisos seriam transportados do local de fabrico até ao estaleiro e elevados e instalados na posição final através de gruas de grande capacidade.
O objetivo principal do Centro de Impressão 3D de Singapura é que no
prazo de três anos comecem a ser impressas as primeiras estruturas com
recurso a fabricação aditiva.
Para já os investigadores estão centrados apenas na execução da componente estrutural, sendo os restantes elementos construtivos realizadas com recurso a técnicas tradicionais.
Para já os investigadores estão centrados apenas na execução da componente estrutural, sendo os restantes elementos construtivos realizadas com recurso a técnicas tradicionais.
Fonte: NTU | Imagens (adaptadas/ilustrativas): via Lewis Yakich
Via: Engenharia Civil
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