Um novo
setor da construção surge, desenvolvendo novos sistemas construtivos que
buscam não apenas reduzir os custos e tempo da obra, mas também solucionar o
problema da habitação nas regiões menos favorecidas do México. A partir da
inovação nas técnicas construtivas já conhecidas, empresas nacionais de
aventuram em mercados internacionais propondo novos modelos de construção com
os mesmos insumos, maior resistência estrutural e mais conforto,
introduzindo materiais inteligentes adaptáveis a qualquer necessidade
construtiva.
Como parte
deste setor emergente, Juan
Manuel Reyes da Armados Omega e o arquiteto Jorge Capistrán desenvolveram
um novo sistema construtivo de baixo custo e que reduz em 50% o tempo de
construção, a partir de um simples módulo de blocos que não requer o uso de
misturas aglutinantes ou mão de obra especializada.
Block ARMO, desenvolvido pela Armados Omega, foi anunciado
no fim de 2015, em um comunicado de imprensa oficial da Conacyt, no
qual Juan Manuel Reyes afirmou que o objetivo da empresa "é conceber
novos sistemas construtivos para ajudar a sociedade mexicana, atendendo a
demanda existente por habitações dignas."
O processo de fabricação dos blocos
utiliza métodos de produção à base de madeira reciclada e baixo consumo de
água. O interesse da equipe de desenvolvedores é a comercialização de novos
sistemas de autoconstrução em diferentes escalas e para diferentes necessidades. Juan
Manuel Reyes disse que "o sistema consiste em seus peças automontáveis que
são capazes de se autossustentar e pelas quais passa uma uma haste a cada 80
centímetros, sem necessitar de argamassa especial, formando uma estrutura que
pode receber as instalações sem nenhum problema."
A ideia é que o sistema não exija
muita mão de obra especializada nem sistemas construtivos secundários que
compliquem o processo de montagem ou gerem altos custos de
execução. "Este método de construção ajuda muito a mão de obra porque
não é necessária uma capacitação muito grande para usar o sistema",
explicou o diretor Juan Manuel Reyes.
Via Conacyt Prensa.
Fonte: ArchDaily
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