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Titulo

Dicas para o tratamento de fissuras

Artigo escrito por Forsa Brasil

Sistema de paredes e lajes de concreto

A Forsa S.A. é fabricante de fôrmas de alumínio para concretagem de edificações “in loco” e entende que os construtores têm de ser informados de todas as situações que devem ser levadas em conta quando o concreto armado é usado como material exclusivo para a estrutura. Sendo assim, sugerimos algumas dicas que ajudarão os profissionais da construção civil a identificar possíveis causas e métodos para reparar os tipos de fissuras mais frequentes nestas edificações.

Não há obra em concreto que não apresente fissuras, mesmo com o uso de diferentes sistemas de construção, mas é importante conhecê-las para identificá-las, prevenindo assim sua ocorrência, saber vedá-las e em alguns casos até induzir o seu aparecimento, gerando assim menos gastos no acabamento.

Como evitá-las?

As fissuras mais comuns em paredes de concreto se devem à instalação de dutos de elétrica ou hidráulica.

Devemos tomar as seguintes precauções:

Todo tubo que esteja embutido no concreto deve ter no mínimo 2 cm de recobrimento e deverá ser amarrado na malha de aço com a face voltada para reforço, confinando assim a massa de cimento e não marcando a fissura.

Existem fissuras causadas por elementos mais largos e nestes casos devemos induzir uma dilatação de 1 cm de profundidade de cada lado do elemento (junta de concretagem). Essa dilatação deve ser marcada na metade do comprimento da parede.

O projetista de estrutura deve indicar onde você deve executar a junta ou friso para dilatação.

É normal que ocorram fissuras nos peitoris das janelas, porém são facilmente controladas usando a malha de aço na diagonal, conforme especificado pelo calculista, sendo que é melhor ter mais repetições de diagonais de menor comprimento que ter menos repetições com maior comprimento (portas e janelas).

Este assunto está inserido na norma NBR 16055 – Parede de Concreto moldada no local – item 17.4. 

Em alguns países se usa tubulação ondulada de PVC flexível, onde as estrias do tubo permitem uma maior aderência da massa de concreto, evitando assim o aparecimento de fissuras próximas da tubulação.

Devemos ter um cuidado especial com o tipo de concreto utilizado quando temos tubulações embutidas nas paredes; recomendamos usar agregado fino. Autoadensável é uma opção adequada ao sistema.

Utilize concreto com fibras, pois ele assume a tensão superficial e tem muito boa coesão, evitando a ocorrência de fissuras.

Devemos também nos preocupar com a cura. Na medida que ocorra, haverá menos risco de aparecer fissuras causadas pela retração da secagem.

Faça cura!
O mais econômico é lavar as paredes e lajes com água em abundância, mas às vezes as lajes são inclinadas e devem ser curadas com produtos químicos específicos.

As lajes de concreto que são utilizadas como teto nos últimos níveis das torres se expandem e se contraem gerando uma possível rachadura nas paredes a 45 graus abaixo delas.

Para edificações de padrões mais elevados, costuma-se utilizar janelas maiores com o peitoril mais baixo, o que minimiza o aparecimento de fissuras na fachada.

Outro sistema utilizado para controlar este fenômeno é minimizar o efeito térmico nesta área construindo um telhado leve, com uma ou duas águas e com janelas e telhas de ventilação colocadas em pontos estratégicos (a direção dada de incidência do vento), aumentando a circulação de ar.

Atenção – Trate deste assunto ainda na fase de projeto: compatibilize a arquitetura com o projeto de estrutura.

Como tratá-las?
Apesar dos cuidados anteriores, algumas obras apresentam fissuras devido a mudanças bruscas de temperatura, por vibração excessiva (caminhões pesados que passam perto de estruturas, usinas de energia, equipamentos de construção pesada) ou por pequenos assentamentos do solo.

Para tratar e reparar as fissuras logo depois da desforma, siga estes passos:

Quando a fissura for menor ou igual a 1mm de largura, deve-se tapar com um tipo de massa flexível, recomendada para pequenas fissuras.

Quando a fissura for maior que 1 mm de largura, deve-se tapar com um reparo estrutural flexível de maior penetração, recomendado para as fissuras mais críticas.
 

Fonte: Obra24Horas

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