CASE produz vários modelos de máquinas de construção amplamente utilizados no agronegócio. A
Usina Monte Alegre, no município de Mamanguape, na Paraíba, produz 870
mil toneladas de cana-de-açúcar por safra e concentra 80% de suas vendas
no mercado interno.
A unidade se prepara para introduzir a colheita mecanizada, mas já
utiliza as máquinas de construção da Case Construction Equipment.
Uma escavadeira hidráulica CX220B e uma retroescavadeira 580N fazem a
sistematização do solo para o plantio e a abertura de canais de
irrigação. “Nossa região é muito seca e a produção depende da construção
desses canais e dreno para se desenvolver de forma adequada”, explica
José Eudes de Melo, supervisor de Motomecanização da usina. “Além disso,
estamos sistematizando a área para a introdução da colheita mecânica e
os equipamentos de construção são perfeitos para este trabalho”,
complementa.
A Monte Alegre conta também com uma pá carregadeira 621D no trabalho
na usina. “Ela alimenta toda a linha de produção industrial da usina e
trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana”, explica o supervisor.
Com quase metade da colheita mecanizada, a Usina Japungo, localizada
no município de Santa Rita, também na Paraíba, considera as máquinas de
construção indispensáveis para atingir alta produtividade. A produção é
de aproximadamente 1,2 milhão de toneladas por safra, sendo 60%
direcionados para a indústria de etanol e 40% para o mercado de açúcar.
“Nossa taxa de mecanização cresce a cada ano”, acrescenta Carlos Augusto
Coutinho Barretos, gerente Financeiro da Usina Japungo.
Barretos explica que há duas pás carregadeiras 721E trabalhando na
unidade da Paraíba e outras duas na unidade de Goiás. “Elas estão
presentes no carregamento do bagaço, na alimentação da indústria e na
alimentação das caldeiras, atividades essenciais em qualquer usina
brasileira”, detalha.
A CASE foi a primeira a desenvolver uma pá carregadeira versão
canavieira, com sistema de hélice reversível e de arrefecimento chamado
Cooling Box, para que a máquina trabalhe com o bagaço da cana por mais
tempo, com maior segurança, menos paradas e aumento da produtividade.
Em todos os segmentos do agronegócio
O
segmento de cana-de-açúcar não é o único dentro do agronegócio que
utiliza as máquinas de construção. Nos ramos ligados a grãos, como soja e
arroz, pecuária, fertilizantes, vinícolas e outros, as máquinas de
construção são indispensáveis para a manutenção das unidades produtivas,
abertura de estradas para escoamento da produção e também nos sistemas
produtivos.
Na CASE, as vendas para o agronegócio vêm crescendo a cada ano e já
representam cerca de 10% do volume total. O gerente de Marketing para a
América Latina, Carlos França, esclarece que a utilização das máquinas
de construção no agronegócio acontece pela aquisição direta ou aluguel
das máquinas. “Boa parte do segmento agrícola opta por locar máquinas
para suportar suas atividades seja na manutenção e preparação do solo ou
mesmo para suprir a produção, carregar insumos e prestar serviços
gerais”.
Mas, com a mecanização da lavoura, as máquinas de construção também
são cada vez mais necessárias nas fazendas e usinas, que buscam a
sistematização da produção, garantindo maior eficiência das máquinas
agrícolas. Um exemplo é a lavoura de cana-de-açúcar. “O nivelamento do
solo e as operações de terraceamento são extremamente importantes para a
colheita mecanizada de cana-de-açúcar, garantindo a qualidade da
matéria-prima”, explica França.
Motoniveladoras, pás carregadeiras, escavadeiras e retroescavadeiras
são as responsáveis pelas operações de drenagem das áreas, construção de
curvas-de-nível e abertura de valas e valetas. Além disso, tanto a
retroescavadeira como as minicarregadeiras e as pás carregadeiras são
bastante utilizadas na manutenção das fazendas e manuseio de insumos, da
colheita e do bagaço da cana.
Com o equipamento de construção adequado, informa França, é muito
mais fácil padronizar o tamanho dos talhões, a largura dos carreadores,
padronizar as áreas de carregamento e os modelos de curva-de-nível a
serem adotados.
Foto: crédito Book Studio
Foto: divulgação | PG1 Comunicação
Fonte: Brasil Engenharia
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