A organização americana Conselho de Ambiente Urbano, em colaboração com a consultora de Engenharia Civil, Steven Winter Associates, publicou um relatório que revela que a perda de calor através dos dispositivos de ventilação em poços de elevadores poderá estar a custar aos países desenvolvidos várias centenas de milhões de euros por ano.
Apesar do estudo “Spending Through the Roof” se centrar na realidade norte-americana e incidir, em particular, nos edifícios de Nova Iorque, o problema pode ser extrapolado para grande parte dos centros urbanos de outros países.
O processo de perda de calor ocorre, de uma forma geral, através do fluxo de ar desde o piso térreo até à cobertura. Este fluxo é promovido pelas aberturas no topo do edifício, que permitem a manutenção de uma renovação adequada do ar interior, bem como pelos acessos de pessoas e bens ao exterior, desprovidos de qualquer mecanismo de isolamento ou proteção.
É sobretudo a inexistência de dispositivos adequados de controlo dos fluxos de ar, aliada à deficiente qualidade de construção dos edifícios, que determina a entrada de ar frio do exterior e a fuga de calor pela cobertura.
É sobretudo a inexistência de dispositivos adequados de controlo dos fluxos de ar, aliada à deficiente qualidade de construção dos edifícios, que determina a entrada de ar frio do exterior e a fuga de calor pela cobertura.
Entre outras considerações o relatório propõe duas soluções que permitiriam reduzir drasticamente o efeito de perda de calor pelos poços dos elevadores e coberturas. A primeira passa pelo controlo motorizado automático das aberturas de ventilação que alternariam entre a posição de totalmente fechado e totalmente aberto. A segunda solução proposta consiste no fecho parcial, de forma definitiva, das aberturas de ventilação, por intermédio de um elemento envidraçado.
Embora a primeira solução requeira um investimento inicial mais avultado, tem também melhores resultados, correspondendo a uma poupança anual média de 1200 dólares por edifício.
Embora a primeira solução requeira um investimento inicial mais avultado, tem também melhores resultados, correspondendo a uma poupança anual média de 1200 dólares por edifício.
De acordo com o Conselho de Ambiente Urbano, o reequipamento de cada edifício em Nova Iorque teria um custo compreendido entre os 500 e 15 mil dólares e permitiria uma poupança anual total de 11 milhões de dólares em eletricidade, possibilitando igualmente uma redução de 30 mil toneladas de emissões de dióxido de carbono.
Fonte: EngenhariaCivil
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