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MIT cria modelos energéticos de cidades inteiras para as tornar mais eficientes

O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) anunciou a conclusão da modelação energética da cidade de Boston, nos EUA. O gigantesco modelo computacional é o primeiro do seu gênero no mundo e abre caminho a uma nova abordagem urbana, mais global, de otimização energética das cidades.
O estudo, desenvolvido pelo Laboratório de Dimensionamento Sustentável (SDL), Programa de Tecnologia das Construções e Laboratório Lincoln do MIT, em colaboração com a Autoridade de Desenvolvimento de Boston (BRA), oferece uma ferramenta muito poderosa que fornece informações detalhadas sobre o comportamento energético da cidade como um todo.


O modelo serve como guia precioso para a definição das políticas energéticas urbanas e para a averiguação da forma como projetos específicos podem influenciar, positiva ou negativamente, a resiliência e desempenho energéticos.
É também um auxiliar importante na avaliação de novas soluções de eficiência energética, na implementação de programas de geração energética local e aposta em micro redes.
A localização de instalações fotovoltaicas em vias de comunicação, no topo e fachadas de edifícios vai poder ser otimizada graças à capacidade de o sistema poder identificar as zonas com maior déficit ou superávit de fornecimento elétrico.
A modelação do fornecimento de energia permite igualmente otimizar a combinação de diferentes tipos de soluções alternativas aos sistemas centralizados de fornecimento energético, como a cogeração ( racionalidade energética), utilização de baterias para armazenamento elétrico, bombas de calor e painéis fotovoltaicos, permitindo fomentar a redução de emissões de gases de efeito de estufa.
Com o modelo do MIT é possível, por exemplo, saber quais os edifícios que consomem uma grande quantidade de energia e avaliar a forma como o excesso de calor gerado por esse consumo pode ser reutilizado no aquecimento dos edifícios vizinhos.
No total, o modelo contém mais de 92 mil edifícios organizados em 48 tipologias e 12 categorias funcionais. Inclui igualmente uma massiva quantidade de dados geográficos, de geometria construtiva e uso dos terrenos, entre outros.

Fonte: MIT | Imagem (adaptada): via MIT

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