Está aí uma notícia que surpreende a todos: o número de residências
que produzem a própria energia quadruplicou no Brasil em 2015! Apenas
entre novembro e dezembro foi registrado o crescimento foi de 73% nos
projetos.
Foi um total de 1.307 novas adesões de consumidores ao que é chamada
de geração distribuída, quando o consumidor brasileiro pode gerar sua
própria energia elétrica a partir de fontes renováveis. Às adesões,
somou-se uma potência instalada de 16,5 megawatts (MW) e totalizou 1.731
instalações.
Os brasileiros estão apostando mais na energia solar, contabilizando
1.675 adesões. O preço deste tipo de energia varia de R$20 a R$100 mil,
dependendo do tamanho da casa. A eólica, é a segunda fonte mais
utilizada, porém, o número de instalações ainda é baixo, apenas 33
residências. O custo da energia proveniente dos ventos gira em torno de
R$50 mil.
O ranking de Estados que têm optado por fontes renováveis é liderado
por Minas Gerais, com 333 conexões. Logo atrás vem o Rio de Janeiro, com
203, e o Rio Grande do Sul, com 186.
Com o intuito de estimular o aumento de usuários de energia renovável
no País, o Ministério de Minas e Energia (MME), lançou em dezembro de
2015, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia
Elétrica (ProGD). O Programa prevê 2,7 milhões de unidades consumidoras
com energia gerada por elas mesmas, entre residências, comércios,
indústrias e o setor agrícola, resultando em 23.500 MW (cerca de 48 TWh
produzidos anualmente) de energia limpa, o equivalente à metade da
geração anual da Usina Hidrelétrica de Itaipu.
Hoje, para ter acesso à geração distribuída, é necessário apresentar
um projeto à distribuidora. Caso seja aceito, o consumidor deverá arcar
com os custos dos equipamentos e do novo medidor, responsável por
registrar a entrada e a saída de energia.
Fonte: Ministério de Minas e Energia e Aneel
Via: Blog da Engenharia
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