Engenheiros da Universidade do Alabama (UA), nos EUA, estão a
desenvolver novas formas de aumentar a estabilidade de estruturas de
madeira. O estudo tem como principais objetivos abolir os limites atuais
no que diz respeito à altura máxima de edifícios construídos com
madeira e melhorar o seu comportamento sísmico.
Em particular, a equipa da UA envolvida
no projeto, está a investigar a combinação do sistema LiFS (Light Wood
Frame System), extremamente popular nos EUA, com o uso de elementos de
madeira laminada colada cruzada (CLT).
Pela sua capacidade inata de resistir às ações dinâmicas atuantes durante um sismo, a madeira laminada colada cruzada é um fator determinante na condução do estudo a bom porto.
De forma a aproveitar o enorme know-how
dos projetistas norte-americanos no que diz respeito à construção com
recurso ao LiFS, os investigadores propõem o desenvolvimento de um
sistema estrutural híbrido, denominado CLT-LiFS, que recorre a “tendões”
pós-tensionados e a dispositivos de dissipação de energia do tipo
“rocking wall” em CLT, compatibilizados e integrados, de forma
otimizada, com o LiFS.
Nesse âmbito, os investigadores estão a
trabalhar na validação experimental dos modelos analíticos
comportamentais do CLT para edifícios de grande altura e diferentes
condições ambientais, no uso de conceitos de fiabilidade na avaliação do
desempenho do sistema construtivo, quantificação experimental do
impacto de sistemas secundários no comportamento de edifícios de grande
altura e no desenvolvimento de ligações entre o CLT-LiFS e sistemas
secundários.
Os primeiros ensaios realizados no
Laboratório de Estruturas de Grande Escala daquela instituição, mostram
um incremento significativo no desempenho sísmico e uma redução efetiva
dos danos estruturais.
O estudo, que é financiado pela Fundação Nacional de Ciências, prolongar-se-á até ao final de 2018.
Referências: Universidade do Alabama | Imagens (adaptadas): via Universidade do Alabama/UK Progressive
Disponível em: Engenhariacivil.com
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