Video of the Day

Pneus podem ser base de muros de contenção em encostas no país

Titulo

Conheça melhor os trens suspensos japoneses

Pode parecer que os trens estão de ponta cabeça, outros são extremamente modernos, e logo imaginamos qual a sensação de se locomover por um trem suspenso apenas por um trilho. Se os monotrilhos no Brasil já geram debates sobre a eficácia e a forma de funcionamento, não é diferente com os exemplos no Japão, país com as mais recentes tecnologias.


Por lá, chamam a atenção os trens suspensos que já existem há décadas. Como a inovação não tem fim, já há até mesmo o trem de levitação magnética, que bateu seu próprio recorde de velocidade.
Os trens suspensos são possibilidades eficientes de transporte, principalmente em grandes cidades. Não poluem, são ágeis, de baixo ruído, auxiliam na diminuição do trânsito e têm gastos de energia reduzidos. Outra vantagem para a escolha da construção de trens suspensos ou monotrilhos, em vez do metrô, é o custo mais acessível com a estrutura, que não precisa ser subterrânea no caso dos trens.
O Japão é hoje um dos países que mais tem monotrilhos. Um deles é o Chiba Monorail Urbano, localizado em Chiba. São duas linhas com mais de 15 km de extensão, e a sensação ao passageiro é de que se está flutuando, pois não há barreiras ou vigas ao se olhar pela janela. Um novo monotrilho suspenso, o Chiba “Urban Flyer”, mais conhecido como o Monotrilho Urbano Voador, entrou em operação em 2012 e trouxe um ar ainda mais moderno à região.


Aquele que é considerado o primeiro monotrilho suspenso no Japão é o Ueno Zoo Monorail, e está localizado dentro de um zoológico, tendo iniciado as operações em 1958. Desde então, aumentou o número de linhas desta forma de transporte pelo país e, em 1964, foi inaugurado o Monotrilho de Tóquio, ligando o aeroporto de Haneda à estação de Tokyo Minato. Outro destaque é o Monotrilho Shonan, que entrou em circulação em 1970 e tem mais de 6 km de extensão, ligando as cidades de Kamakura e Fujisawa, em Kanagawa.


Exemplos não faltam no Japão, e cada vez mais inovadores, como o trem de levitação magnética, com a chamada tecnologia “Maglev” (abreviatura de levitação magnética), em que os vagões ficam suspensos pela ação de magnetos, funcionando como um imã. A instalação de motores lineares próximos aos trilhos gera um campo magnético, que suspende levemente o trem e o impulsiona.
Ainda em fase de testes, o trem operado pela Central Japan Railway bateu o seu próprio recorde de velocidade em abril deste ano: 603 km/h. O objetivo é que o trem entre em operação em 2027, entre Shinagawa e Nagóia, o que pode diminuir o tempo de trajeto pela metade – hoje, são 88 minutos de trem bala.
Sem dúvidas, com o passar do tempo, não vão faltar inovações e exemplos para os demais países no que diz respeito aos meios de transporte japoneses.
Para saber como é andar de monotrilho no Japão, veja o vídeo do Chiba Monorail Urbano:

Referências: Japão em Foco, Mundo Estranho, Folha de S. Paulo, Viatrolebus
Fonte: Blog da Engenharia

Nenhum comentário

Ads

Tecnologia do Blogger.